O Programa Humanitário Pé na Estrada
tem por objetivo ajudar pacientes em
localidades com carência de cuidados
e profissionais da área do pé e tornozelo.

O programa envolverá atendimento
e realização de cirurgias, dentro da
capacidade do local e dos profissionais
envolvidos, devolvendo aos pacientes
o convívio social e laboral.

O projeto PÉ NA ESTRADA é uma ação humanitária capitaneada pela Associação Brasileira de
Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) que tem por objetivo levar um atendimento especializado
na área do pé e tornozelo aos municípios mais distantes das grandes cidades do Brasil, locais
onde o acesso especializado é deficitário.


Neste projeto, cirurgiões de diversas partes do Brasil viajarão acompanhados de ortopedistas em
formação na área de pé e tornozelo, para tratar os pacientes de forma cirúrgica ou não, sem qualquer
tipo de remuneração. Desta forma, a ABTPé estará atuando em dois de seus importantes pilares: possibilitar
que membros da ABTPé de reconhecida experiência compartilhem seus conhecimentos com colegas em formação na
área do tornozelo e pé, e fortalecer a assistência à saúde no interior do país.

Como funciona?

O projeto acontecerá por 3 a 5 dias em cada cidade selecionada, período em que os cirurgiões de tornozelo e pé irão examinar os pacientes e determinar o tratamento a ser realizado no primeiro dia e, nos dias subsequentes, os pacientes selecionados serão operados e cuidados dentro do ambiente hospitalar.

É fundamental para o melhor andamento do projeto que exista um time de ortopedistas locais capazes de captar os pacientes previamente, solicitar os exames de imagem e proceder as avaliações pré-operatórias, de risco cirúrgico e pré-anestésicas, bem como conduzir o acompanhamento dos pacientes tratados no período pós-operatório.

Todos os envolvidos serão voluntários, que não receberão qualquer tipo de remuneração pela atividade, mas que entendem o valor inestimável de ajudar pacientes que, de outra forma, teriam muita dificuldade de melhorar o seu problema. A proposta é que o projeto aconteça em cidades que ainda não possuem ortopedistas especialistas em cirurgia do tornozelo e pé, levando mão de obra especializada para os locais menos privilegiados deste país, proporcionando um atendimento ortopédico especializado na resolução de problemas como deformidades congênitas, doenças de degenerativas e sequelas de trauma para uma população.

O hospital anfitrião deve possuir ao menos uma sala de ambulatório com espaço adequado para atendimento dos pacientes pré-selecionados, onde os mesmos serão avaliados pelos especialistas, seus exames serão analisados e as condutas cirúrgicas serão definidas. Também é necessário ao menos uma sala de cirurgia disponível nos dias destinados ao programa, para que sejam operados os pacientes selecionados. O bloco cirúrgico deverá contar preferencialmente com arco cirúrgico ou pelo menos com aparelho de radiografia para controle de imagem durante os procedimentos.

A estrutura de transporte de toda a equipe também deve ser provida pelo hospital anfitrião. A equipe de profissionais será composta por 2 a 4 cirurgiões membros titulares da ABTPé e 1 a 2 ortopedistas em treinamento em Centros Formadores devidamente credenciados na ABTPé. Os custos de hospedagem e alimentação serão de responsabilidade do programa humanitário, não sendo necessário gastos do hospital anfitrião com estes quesitos.

Por último, será necessária a disponibilização de implantes cirúrgicos para que sejam realizadas as cirurgias. A disponibilidade destes implantes, e as informações pertinentes aos mesmos, deverá estar assegurada antes da viagem da equipe.

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